segunda-feira, 27 de abril de 2009

Deputada Ada prestigia feira em Jaguaruna

A deputada Ada Faraco De Luca esteve em Jaguaruna, neste sábado, 25, para a abertura da XI Fecij - Feira de Indústria e Comércio do município.
A parlamentar visitou os stands de artesanato, serviços e produtos da região. No stand do município posou ao lado do prefeito Inimar Duarte, do secretário de obras, Edenilson, e das funcionárias da prefeitura.
Cerca de 40 mil pessoas passaram pelo evento durante os três dias de feira.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Deputada Ada relembra história de lutas do PMDB






“Sou do tempo em que ser ‘emedebista’ era a mesma coisa que ser marcado a ferro, como o gado”. Foi assim que a deputada Ada Faraco de Luca, primeira deputada eleita pelo PMDB em Santa Catarina, começou seu pronunciamento nesta quarta, 22, dia em que o partido realizou a comemoração dos seus 43 anos de fundação no Estado.
A parlamentar, que participou da criação do MDB catarinense, lembrou que, na época da formação dos partidos brasileiros “de um lado ficaram os que aderiram ao poder e suas manobras, e de outro os que tinham como estandarte a não aceitação da quebra da ordem legal do País. O MDB tornou-se uma grande frente das oposições, em Santa Catarina e no Brasil.”.
Ainda fazendo um resgate da tradição democrática da sigla, a deputada citou fatos e peemedebistas históricos para relatar a participação do PMDB na construção da democracia, mas não esqueceu de destacar o trabalho da militância, que ela chamou de “heróis anônimos”.

Para encerrar, a parlamentar citou uma frase do grande timoneiro do partido, Ulysses Guimarães: “passado é o que passou. Não passou o que ficou na memória, ou no bronze da história. O PMDB é também o passado que não passou”, e acrescentou, “eu diria mais, o PMDB é o futuro”.

Confira o discurso na íntegra:

"Senhor presidente,
Senhoras Deputadas, Senhores Deputados
Público que nos assiste
Telespectadores da TV AL
Ouvintes da Rádio Alesc Digital
Peemedebistas

Hoje, no aniversário do nosso MDB, depois PMDB, do qual fui uma das fundadoras, não poderia me furtar de prestar minha homenagem, pois sou do tempo em que ser “emedebista” era a mesma coisa que estar marcado ‘a ferro’, como se fosse gado.
Agora, com a democracia conquistada por nós – emedebistas históricos – tudo fica mais fácil.
O MDB sempre nos orgulhou pela sua história. Convivemos com grandes mestres do partido, como Ulysses, Teotônio Vilela, Dante de Oliveira, Freitas Nobre e Marcos Freire. E ainda temos a honra de contar com Valdir Pires, Fernando Lira, Pedro Simon, entre outros....
Mas também testemunhei e arregacei as mangas para a construção do MDB catarinense...o PMDB de Pedro Ivo, Casildo Maldaner, Paulo Afonso, Pinho Moreira e Luiz Henrique, só para citar os nossos governadores.
E não vou numerar outros homens honrados, que não foram governadores, mas foram essenciais para que o PMDB chegasse onde chegou.
Lembro o ano de 1965, quando importantes líderes nacionais foram eleitos para os governos da antiga Guanabara e de Minas Gerais. Foram grandes heróis que derrotaram os candidatos apoiados pelo regime autoritário instaurado em 64.
Em Santa Catarina, de um lado ficaram os que aderiram ao poder e suas manobras, e de outro os que tinham como estandarte a não aceitação da quebra da ordem legal do País.
Aqui formou-se um grupo com militantes que vinham do antigo Partido Trabalhista Brasileiro – o PTB, aos quais juntaram-se líderes expressivos do Partido Social Democrático – o PSD, e da União Democrática Nacional – a UDN.
O MDB tornou-se uma grande frente das oposições, em Santa Catarina e no Brasil. E foi conquistando tantos espaços importantes que, em 1980, tentando enfraquecê-lo, o governo militar abriu o leque para registro de outras siglas e forçou a mudança de nome, surgiu – então - o PMDB.
Com uma história de heroísmo, amor à democracia e ao povo brasileiro, proporcionado por homens e mulheres, contra a pressão das armas, das perseguições e das ameaças, iniciou-se a construção do mais antigo partido político da republica do Brasil.
O nosso partido teve participação decisiva em campanhas como a da Anistia, das Diretas-Já, lançando as bases para a reconstrução da tão almejada democracia, que era o clamor do povo.
Quem olhar as lideranças do PMDB verá a representação do caráter nacional, entre cujos atributos se destacam a tolerância, a capacidade de conviver com os contrários.
O compromisso do PMDB sempre foi com a Democracia.
Nós formamos um partido que nunca exerceu o poder por força de golpe ou de soluções extra-constitucionais. Sempre exercemos mandatos populares com a força do povo e do voto.
Nós temos serviços prestados com a Nação, quem lê a história sabe muito bem. Isto as urnas sempre reconheceram, haja vista o crescimento partidário. Homens e mulheres de fé e de garra.
Minhas homenagens aos nossos corajosos militantes de tantas e tantas lutas.
O passado constitui-se na caução e garantia de que o partido dispõe de quadros para o exercício das funções inerentes à República.
Essa diretriz pautou a história do PMDB, que não crê em caudilhos ou salvadores da pátria, e – sim – tem na militância a sua força.
Quem não considerar esses fatos, não entenderá a energia e a vitalidade que o voto popular inspira ao PMDB.
Termino esse pronunciamento – que muito me honra fazê-lo – reforçando o meu compromisso com o desenvolvimento de Santa Catarina, e engrandecendo os representantes “peemedebistas” nas câmaras de vereadores, nas assembléias legislativas, na Câmara e no Senado Federal.
E encerro citando o nosso grande timoneiro – e sempre presente – doutor Ulysses Guimarães:

“Passado é o que passou. Não passou o que ficou na memória, ou no bronze da história. O PMDB é também o passado que não passou”.

E eu diria mais, diante do atual cenário político: o PMDB é futuro!
Esse é o nosso PMDB!
Muito obrigada."

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Ada pede a coordenadores a renovação do PMDB


A deputada Ada Faraco De Luca abriu, na tarde desta quinta-feira (16), em Florianópolis, a reunião preparatória das 36 coordenadorias regionais do PMDB para o Congresso Estadual do partido.
A parlamentar parabenizou os representantes presentes e destacou a importância de reunir o partido para discutir linhas de atuação. Ada ainda pediu que todos trabalhassem para engrossar a militância do partido buscando, principalmente, a filiação dos jovens. “O PMDB está envelhecendo. Dos antigos nas fileiras temos que explorar a experiência; dos jovens, a disposição e o sangue novo”, conclamou.
A partir das discussões deste encontro e de dados apresentados pela Fundação Ulisses Guimarães e pelo Diretório Estadual do PMDB, no próximo dia 27 os 36 coordenadores regionais peemedebistas terão a missão de promover encontros simultâneos em todo o estado, para colher as sugestões que construirão a proposta partidária. Os resultados dessas reuniões servirão de base para a realização do congresso estadual.
A construção democrática de uma proposta consistente do PMDB para governar o Estado e o País, está sendo promovida pela Executiva Nacional do PMDB e a FUG, em todos os estados e no Distrito Federal.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Deputada Ada acompanhou repasse de recursos para municípios da região Sul


Deputada Ada entre o governador Luiz Henrique da Silveira e o secretário de desenvolvimento regional de Laguna, Mauro Candemil*******************************
A deputada Ada Faraco De Luca (PMDB) acompanhou, nesta quarta-feira, o roteiro do governador Luiz Henrique para repasse de R$ 2,7 milhões aos municípios da região Sul atingidos por enchentes no final do ano passado. Em Laguna, a parlamentar entregou a ordem de pagamento de R$ 540 mil destinados a microrregião. Do total, R$ 224 direcionados ao município sede, que nesta etapa recebeu R$ 136,9 mil. Esta foi a terceira parcela paga pelo Estado, em conformidade com a Portaria 2.961/08 do Ministério da Saúde. O repasse de recursos também atendeu as microrregiões de Tubarão, Araranguá e Criciúma. A microrregião deTubarão foi contemplada com R$ 393 mil, Araranguá, R$ 239,4 mil e Criciúma, R$ 1,6 milhão.A verba é destinada à recuperação da infraestrutura de unidades de saúde, vigilâncias Epidemiológica e Sanitária, Assistência Farmacêutica, Atenção Básica e Atenção Especializada.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Deputada quer explicações do BB sobre caso de Pedras Grandes

O sumiço do dinheiro de mais de 200 contas poupança da agência do Banco do Brasil de Pedras Grandes repercutiu na Assembléia Legislativa. Em pronunciamento, a deputada Ada De Luca (PMDB) classificou a atitude e as declarações dos dirigentes do banco como “omissão e descaso”.
A parlamentar apresentou um requerimento solicitando que o banco esclareça o número de pessoas lesadas, o valor total subtraído das contas poupanças e os procedimentos adotados para solucionar o problema. Outro requerimento foi encaminhado ao Ministério Público estadual para que a instituição tome todas as medidas cabíveis a fim de garantir o direito dos clientes. Ambos foram aprovados em plenário.
A falta de declarações oficiais e de clareza na apuração dos fatos, por parte do banco, motivaram o protesto da deputada, que encerrou pedindo “agilidade e transparência no processo de investigação e no ressarcimento, e – acima de tudo - respeito com as pessoas que foram lesadas”.
Confira o discurso na íntegra:
Senhor Presidente,
Senhores deputados,
Público que nos acompanha pela TV AL e pela Rádio Alesc,

Que descaso o que acompanhamos pela imprensa nas últimas semanas!

Quero iniciar esta semana chamando a atenção de todos para o cúmulo da irresponsabilidade com o cidadão catarinense.

Há exatos QUINZE dias mais de 200 correntistas da agência do Banco do Brasil de Pedras Grandes, no sul do Estado, descobriram um fato inacreditável: todo o dinheiro que haviam economizado e investido na poupança tinha sumido.



Desde então o que temos visto são pessoas que confiaram ao banco suas economias tentando receber alguma explicação do banco e – quem sabe – seu dinheiro de volta.

Por parte da diretoria do Banco do Brasil pouca – quase nenhuma – atitude para resolver o problema.
Segundo notícia publicada pelo jornal Diário Catarinense, na última sexta feira, o gerente-executivo da Rede Banco do Brasil/Besc, José Carlos Reis da Silva, disse que – abre aspas- “o banco tomou conhecimento sobre possíveis problemas em movimentações financeiras na agência do Besc de Pedras Grandes dia 20 de março” - fecha aspas.

O mesmo gerente disse, em entrevista a RBS TV, que o banco já iniciou o ressarcimento para aqueles que “comprovadamente tiveram prejuízo”.

Para mim, a atitude e as declarações dos dirigentes da instituição mostram duas coisas: omissão e descaso.

Os correntistas confiaram seu dinheiro ao banco e agora têm provar que fizeram os depósitos.
Isto é um absurdo!

A prevenção e reparação por danos patrimoniais e morais, assim como a facilitação de defesa com a inversão do ônus da prova em favor do cliente, estão asseguradas pelo Código de Defesa do Consumidor.

Neste caso ônus da prova cabe ao banco - e não ao cliente. É o banco que tem que comprovar que determinada conta não foi lesada – não é o cliente que tem que correr atrás do prejuízo causado pela própria instituição.

Até agora o Banco do Brasil só tem respondido ao que a imprensa questiona, mas não se manifestou oficialmente sobre o envolvimento de funcionários, nem divulgou o total dos valores que foram surrupiados.

Os clientes do banco já estão perdendo as esperanças de ver seu dinheiro de novo. Será que eles vão ter que esperar o fim das investigações e auditorias para ter uma explicação convincente?

Isso nós não podemos admitir de forma alguma.

Não podemos ficar calados diante desta irresponsabilidade.

O mínimo que se espera é transparência na apuração dos fatos e agilidade no ressarcimento dos danos sofridos pelos correntistas.

Quero manifestar meu apoio, na busca de justiça, aos clientes que foram lesados pelo Banco do Brasil de Pedras Grandes.
Estou encaminhando – hoje mesmo – um requerimento com mensagem de apoio aos correntistas que ficaram sem suas poupanças.

Mas – principalmente – estou solicitando que o Banco do Brasil explique a esta Casa, aos seus parlamentares, aos seus clientes e à sociedade catarinense, como tem encaminhado – efetivamente – as investigações para que esclareça o que aconteceu com dinheiro de mais de 200 correntistas de Pedras Grandes e qual a previsão para que todos tenham as quantias devidas de volta.



Também estou encaminhando um requerimento ao Procurador Geral de Justiça do Ministério Público de Santa Catarina, para que tome todas as medidas cabíveis a fim de garantir o direito dos clientes, por se tratarem de consumidores hiposuficientes nesta relação de consumo.

O Banco do Brasil tem a obrigação de prestar contas a sociedade.

Queremos agilidade e transparência no processo de investigação e ressarcimento, e – acima de tudo - respeito com as pessoas que foram lesadas pelo próprio banco.

Para encerrar vou usar frase que marcou o jornalista Boris Casoy: “Isto é uma vergonha”.

Muito obrigada.

Deputada Ada defende ampliação da licença maternidade


O governador Luiz Henrique da Silveira encaminhou a Assembléia Legislativa o projeto de lei complementar 009, que amplia licença maternidade de servidoras estaduais para 180 dias, válida também para as que adotarem filhos. O projeto atende a indicação da deputada Ada De Luca (PMDB), aprovada em plenário no dia 18 de março e encaminhada ao governador do Estado, já que só o executivo tem prerrogativa legal de transformar a sugestão em projeto de lei.
O PLC foi lido no expediente do dia 24 e agora será analisado pelas comissões de Constituição e Justiça, Finanças e Saúde, antes de ser votada em plenário.
Ada defende a bandeira do incentivo ao aleitamento materno para as gestantes, e a melhor adaptação das crianças adotadas ao seu novo lar.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Ada De Luca quer agilidade nas obras de duplicação

“Eu cansei. Com todo o respeito ao governo federal, a situação em que se encontra o trecho sul da BR-101 é lamentável e desesperador”. O desabafo é da deputada Ada De Luca (PMDB) que, em pronunciamento, falou da lentidão nas obras de duplicação da BR 101.
Apesar do investimento de mais de um bilhão de reais, a parlamentar lembrou que a obras se iniciaram em 2005 e que a conclusão dos trabalhos já foi transferida diversas vezes, “a previsão inicial era 2008, passou para 2009 e agora já se fala em 2012, os catarinenses não merecem este descaso”.
As obras no trecho sul incluem 27 pontes, 45 viadutos e 68 passarelas, distribuídos em nove lotes, além das chamadas ‘obras de arte’, que ainda nem foram licitadas, o que provocam desvios perigosos ao longo da rodovia. Ada considera que durante o dia o motorista tem que enfrentar o tráfego pesado e à noite o problema é a péssima sinalização.
A deputada pediu mais atenção do governo federal para a conclusão da obra. A 101 é uma prioridade para os catarinenses, aliás, para todo o sul do país. “A duplicação é essencial para a economia do Estado e para a segurança das pessoas que trafegam pela rodovia”, concluiu.
Confira o discurso na íntegra:

Senhor Presidente,
Colegas parlamentares,
Público que nos assiste,
Em especial os catarinenses do Sul do Estado

Eu cansei.
Com todo o respeito ao governo federal, a situação em que se encontra o trecho sul da BR-101 é lamentável e desesperador.

Só quem anda muito pelo Sul do Estado percebe o descaso enfrentado pelos usuários dessa que é a principal estrada a cruzar Santa Catarina.
Só quem percorre este trecho sente a angústia dos catarinenses pelo tempo que a obra já perdura, e o quanto que ainda irá demorar para ser entregue.



Orçada em um bilhão e cento e cincoenta milhões, a duplicação já consumiu muito dinheiro e possivelmente aquela quantia inicial terá que ser reforçada com mais verbas do caixa do governo, os famosos aditivos.

Os catarinenses não agüentam mais esperar!

As pessoas de todos os níveis, os ônibus, os caminhões, que movimentam a economia do país, não suportam mais. Em alguns trechos em que está tudo parado!


A duplicação do trecho Sul teve a ordem de serviço entregue em 2004, e em março de 2005 as obras efetivamente foram iniciadas.

Já se vão cinco anos de obras.
A previsão inicial para a conclusão era 2008, passou para 2009 e agora já se fala em 2012 – se não for mais!

Ninguém merece mais essa espera!

Tenho lá minhas dúvidas de que esteja pronta em 2012, levando em conta que obras como os túneis do Morro dos Cavalos,
o elevado de Maracajá,
a duplicação no Morro do Formigão
e a ponte nova no Canal das Laranjeiras em Laguna ainda nem iniciaram.

Segundo o Diário Catarinense informou em fevereiro, algumas dessas obras de arte sequer foram licitadas!

Falo desses casos específicos para dar um panorama geral. O que importa é que as pessoas estão penando com a lentidão das obras! Queremos uma explicação transparente.

Aqui neste plenário vários deputados sabem bem do que eu estou falando. Na minha bancada nós temos o Mota e o Genésio que cruzam a BR-101 quase diariamente.

O Andrino e o Renato Hinnig também viajam com freqüência no trecho. O Joares, o Comin e o Décio Góes são outros que estão sempre na estrada, só para citar alguns dos colegas.


Não é pouco, porque além dos trechos mais complexos que já citei, estamos falando de uma estrada que inclui 27 pontes, 45 viadutos e 68 passarelas, tudo distribuído em nove lotes locados por consórcios de empreiteiras.

E fica uma dúvida: o que está por trás da cortina, enquanto o povo continua angustiado?


A 101 já levou muitas vidas, muitos dos que nos escutam perderam parentes e amigos em acidentes na estrada que já foi conhecida como Rodovia da Morte.

Ainda acontecem muitos acidentes – eu mesma já testemunhei algumas tragédias nas idas e vindas para o Sul !

A obra de duplicação impõe muitos riscos, com tantos desvios que os motoristas são obrigados a fazer.

Mesmo os mais experientes no trecho são surpreendidos por uma placa ou um cavalete bem diante do carro.

De dia quando descemos para o sul - o trajeto é um, na madrugada quanto retornamos pra Florianópolis - já é outro – completamente diferente.

O sujeito passa sufoco de dia, pelo trânsito pesado, mas se decide viajar à noite para fugir do engarrafamento, pega uma estrada com péssima sinalização, com a pista antiga se confundindo a nova, com trechos em que não se sabe se a pista é dupla ou simples.


É um perigo! É um descaso do governo federal!





Até em trechos já duplicados, há situações em que o motorista passa dificuldade.
Em alguns trechos o acostamento simplesmente não existe ou não está demarcado. Se o carro ou caminhão apresentar problema, ou tiver um pneu furado, não tem onde parar – e o perigo de provocar um acidente é imenso.

Os catarinenses exigem mais atenção do Governo Federal, ou mais verbas para tocar essa duplicação, afinal já se vão 15 anos de espera desde o início dos primeiros estudos de viabilidade.


Nós, senhores deputados, que representamos o povo catarinense e que nos expomos ao risco da BR 101 todos os dias, não podemos aceitar este descaso com Santa Catarina.
Essa rodovia precisa ficar pronta!

Santa Catarina precisa da duplicação – já – e precisa estar mobilizada para cobrar recursos e agilidade nas obras.
A 101 é uma prioridade para os catarinenses, aliás para todo o sul do país. A conclusão da duplicação é essencial para a economia do Estado e para a preservação da vida das pessoas que lá trafegam. Não aceitamos mais desculpas esfarrapadas.
Muito obrigada!

Deputada Ada relembra 45 anos do golpe militar

O dia 31 de março, data em que o golpe militar completou 45 anos, foi lembrado pela deputada Ada De Luca (PMDB), nesta quarta-feira. A parlamentar disse que levou o assunto a tribuna para “não deixar a história morrer”.
Os julgamentos realizados pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, para analisar os pedidos de indenização de pessoas que foram impedidas de exercer atividades econômicas por motivação política entre aos anos de 1946 e 1988, ganharam destaque. A deputada, filha do ex-deputado Addo Vânio Faraco, pediu mais agilidade e transparência nos julgamentos, “até hoje minha mãe espera uma explicação do governo, um pedido de desculpas e o julgamento justo do processo na comissão de anistia. Luto com o processo de meu pai há anos e gostaria que houvesse mais transparência por parte da comissão”.
Ada destacou que a truculência daqueles anos de ditadura não será apagada pelo passar dos anos e que o seu mandato está pautado nesta luta. “Precisamos jogar luz no período de sombras que foi a ditadura, e não deixar que esta luz se apague no reconhecimento dos injustiçados pela repressão”, disse.

Confira o pronunciamento na íntegra:

Senhor presidente,
Colegas parlamentares,
Público que nos acompanha pela Rádio Alesc e TV AL.

No dia 31 de março - ontem - o golpe militar que desmantelou o país, trucidou pessoas e destruiu famílias, completou 45 anos.
Para muitos foi ontem, para alguns não existiu, mas nós – que vivemos aqueles dias cinzentos - não podemos deixar a história morrer.

O golpe militar almejado pelos grupos que dominavam a economia do país atrasou nosso desenvolvimento econômico e social, endividou o país e gerou incontestáveis escândalos.

Quem tiver mais de 40 anos – com certeza – tem lembranças capítulo da história do nosso país.

É, talvez, muito dos que estão aqui não lembrem, porque ainda eram crianças...

- dos navios que nunca foram construídos, mas foram pagos pela Marinha;

- empresas públicas eram utilizadas para espionar, delatar e liquidar com a vida do indivíduo;

- da nossa Rede Ferroviária brasileira que foi totalmente desmantelada;

- alguns enriquecimentos ilícitos;

- E gozado, que o pobre do chuchu – o legume - era responsabilizado pela inflação descontrolada.

Cômico, mas era verdade!

Aliás, na época, responsabilizavam os maiores absurdos pelos desmandos da ditadura militar.
Mas depois de muita luta dos que acreditavam num país livre, a democracia foi devolvida a este país.

Meu pai, Addo Vânio de Aquino Faraco, foi um destes lutadores. Na madrugada do dia 31 ele, que era deputado nesta casa, foi preso e lá permaneceu por longos meses.
Foi um período muito difícil para toda a família.

Até hoje minha mãe espera uma explicação do governo, um pedido de desculpas e o julgamento justo do processo na Comissão de Anistia.
Algumas famílias brasileiras e catarinenses também esperam. E tenho certeza de que todas – assim com a minha família – gostariam de saber mais sobre o próprio processo e sobre os critérios utilizados pela comissão nos julgamentos.
O Estado brasileiro reconheceu sua responsabilidade frente a questão dos que foram mortos e desaparecidos pela repressão.

Mas falta muito ainda!

No meio de muitas histórias de dor, de separação, de dúvida, de silêncio, também existem aqueles que se auto- exilaram e agora querem ser vítimas, os que ficaram só algumas horas detidos, os que deram rápidos depoimentos e, mesmo assim, já tiveram seus processos julgados e foram beneficiados pela comissão.

Tenho acompanhado de perto e pela imprensa a distribuição dos benefícios a uns poucos privilegiados, com pensões e indenizações, algumas milionárias.

Porque agora dá status dizer que passaram por este período negro da nossa história.
Eles não sabem o que foi a ditadura!

Eu mesma, no auge dos meus quinze anos, tive que visitar meu pai na prisão – isso quando era possível – pois dos oito meses em que esteve preso, durante quatro meses ele ficou incomunicável.
Uma experiência que não desejo pra ninguém.

Recentemente, a Comissão de Anistia esteve em Santa Catarina para um ato nesta Casa e também para julgar alguns processos.

Gostaria também de saber qual a participação efetiva nesta história de muitos que entraram com seus processos – e – para minha surpresa - já foram ressarcidos.
Qual a história de cada um?

Não quero questionar o direito dos outros. Mas gostaria de saber quais foram os critérios para a seleção dos processos que seriam julgados? Quais os critérios para reconhecer o sofrimento de uns – e de outros não?

Gostaria – realmente - que estes julgamentos tivessem mais transparência quanto – repito - aos seus critérios, como se espera de um Estado democrático.
A dor, a mágoa, enfim, tudo o que passamos naqueles anos de truculência – é... - não tem borracha que apague, nem dinheiro que pague.
Eis aí meu inconformismo e de muitos outros.


Meu pai, Addo Vânio de Aquino Faraco, que morreu jovem, morreu com este desgosto – o desgosto de não ter sua luta reconhecida pelo país.

E esse é o meu medo – que as injustiças perdurem.

Contra isto vou lutar até os últimos dias da minha vida, como sempre lutei, para fazer prevalecer a transparência e a justiça.

O meu mandato faz parte desta luta. Se hoje estou aqui - e a razão de eu ter coragem para entrar na disputa de uma cadeira legislativa foi pela frase proferida por meu pai dentro da UTI: “Vai minha filha, te candidata, resgata o que a ditadura me usurpou. Eu vou melhorar para te ajudar”.

Ele não teve tempo. Assim como a ditadura, a medicina errou e também não conseguiu reparar o erro.
De onde ele estiver, estou certa que me ilumina nesta luta.

Precisamos jogar luz no período de sombras que foi a ditadura e não deixar que esta luz se apague para o reconhecimento dos injustiçados.

Para um país que reivindica um novo status no cenário internacional, o Estado brasileiro tem que reconhecer suas responsabilidades frente a questão dos presos, torturados, desaparecidos e mortos pela repressão.

Abrir as informações sobre as violações ocorridas no período ditatorial é uma necessidade eminente.
É - falta muito mesmo!
Falta abrir os arquivos das Forças Armadas!
Falta encontrar os ossos dos desaparecidos!
Falta saber as circunstâncias de suas mortes.
Falta julgar muitos processos de pessoas que foram presas – literalmente - injustamente.
Falta julgar os responsáveis!
Os que perderam seus empregos e tiveram suas vidas mutiladas por um único crime – o crime - de pensar diferente.

A consolidação do Estado Democrático de direito só será possível se a nação tiver coragem de limpar estas feridas.
Muito obrigada.