O sumiço do dinheiro de mais de 200 contas poupança da agência do Banco do Brasil de Pedras Grandes repercutiu na Assembléia Legislativa. Em pronunciamento, a deputada Ada De Luca (PMDB) classificou a atitude e as declarações dos dirigentes do banco como “omissão e descaso”.
A parlamentar apresentou um requerimento solicitando que o banco esclareça o número de pessoas lesadas, o valor total subtraído das contas poupanças e os procedimentos adotados para solucionar o problema. Outro requerimento foi encaminhado ao Ministério Público estadual para que a instituição tome todas as medidas cabíveis a fim de garantir o direito dos clientes. Ambos foram aprovados em plenário.
A falta de declarações oficiais e de clareza na apuração dos fatos, por parte do banco, motivaram o protesto da deputada, que encerrou pedindo “agilidade e transparência no processo de investigação e no ressarcimento, e – acima de tudo - respeito com as pessoas que foram lesadas”.
A parlamentar apresentou um requerimento solicitando que o banco esclareça o número de pessoas lesadas, o valor total subtraído das contas poupanças e os procedimentos adotados para solucionar o problema. Outro requerimento foi encaminhado ao Ministério Público estadual para que a instituição tome todas as medidas cabíveis a fim de garantir o direito dos clientes. Ambos foram aprovados em plenário.
A falta de declarações oficiais e de clareza na apuração dos fatos, por parte do banco, motivaram o protesto da deputada, que encerrou pedindo “agilidade e transparência no processo de investigação e no ressarcimento, e – acima de tudo - respeito com as pessoas que foram lesadas”.
Confira o discurso na íntegra:
Senhor Presidente,
Senhores deputados,
Público que nos acompanha pela TV AL e pela Rádio Alesc,
Que descaso o que acompanhamos pela imprensa nas últimas semanas!
Quero iniciar esta semana chamando a atenção de todos para o cúmulo da irresponsabilidade com o cidadão catarinense.
Há exatos QUINZE dias mais de 200 correntistas da agência do Banco do Brasil de Pedras Grandes, no sul do Estado, descobriram um fato inacreditável: todo o dinheiro que haviam economizado e investido na poupança tinha sumido.
Desde então o que temos visto são pessoas que confiaram ao banco suas economias tentando receber alguma explicação do banco e – quem sabe – seu dinheiro de volta.
Por parte da diretoria do Banco do Brasil pouca – quase nenhuma – atitude para resolver o problema.
Segundo notícia publicada pelo jornal Diário Catarinense, na última sexta feira, o gerente-executivo da Rede Banco do Brasil/Besc, José Carlos Reis da Silva, disse que – abre aspas- “o banco tomou conhecimento sobre possíveis problemas em movimentações financeiras na agência do Besc de Pedras Grandes dia 20 de março” - fecha aspas.
O mesmo gerente disse, em entrevista a RBS TV, que o banco já iniciou o ressarcimento para aqueles que “comprovadamente tiveram prejuízo”.
Para mim, a atitude e as declarações dos dirigentes da instituição mostram duas coisas: omissão e descaso.
Os correntistas confiaram seu dinheiro ao banco e agora têm provar que fizeram os depósitos.
Isto é um absurdo!
A prevenção e reparação por danos patrimoniais e morais, assim como a facilitação de defesa com a inversão do ônus da prova em favor do cliente, estão asseguradas pelo Código de Defesa do Consumidor.
Neste caso ônus da prova cabe ao banco - e não ao cliente. É o banco que tem que comprovar que determinada conta não foi lesada – não é o cliente que tem que correr atrás do prejuízo causado pela própria instituição.
Até agora o Banco do Brasil só tem respondido ao que a imprensa questiona, mas não se manifestou oficialmente sobre o envolvimento de funcionários, nem divulgou o total dos valores que foram surrupiados.
Os clientes do banco já estão perdendo as esperanças de ver seu dinheiro de novo. Será que eles vão ter que esperar o fim das investigações e auditorias para ter uma explicação convincente?
Isso nós não podemos admitir de forma alguma.
Não podemos ficar calados diante desta irresponsabilidade.
O mínimo que se espera é transparência na apuração dos fatos e agilidade no ressarcimento dos danos sofridos pelos correntistas.
Quero manifestar meu apoio, na busca de justiça, aos clientes que foram lesados pelo Banco do Brasil de Pedras Grandes.
Estou encaminhando – hoje mesmo – um requerimento com mensagem de apoio aos correntistas que ficaram sem suas poupanças.
Mas – principalmente – estou solicitando que o Banco do Brasil explique a esta Casa, aos seus parlamentares, aos seus clientes e à sociedade catarinense, como tem encaminhado – efetivamente – as investigações para que esclareça o que aconteceu com dinheiro de mais de 200 correntistas de Pedras Grandes e qual a previsão para que todos tenham as quantias devidas de volta.
Também estou encaminhando um requerimento ao Procurador Geral de Justiça do Ministério Público de Santa Catarina, para que tome todas as medidas cabíveis a fim de garantir o direito dos clientes, por se tratarem de consumidores hiposuficientes nesta relação de consumo.
O Banco do Brasil tem a obrigação de prestar contas a sociedade.
Queremos agilidade e transparência no processo de investigação e ressarcimento, e – acima de tudo - respeito com as pessoas que foram lesadas pelo próprio banco.
Para encerrar vou usar frase que marcou o jornalista Boris Casoy: “Isto é uma vergonha”.
Muito obrigada.
Senhores deputados,
Público que nos acompanha pela TV AL e pela Rádio Alesc,
Que descaso o que acompanhamos pela imprensa nas últimas semanas!
Quero iniciar esta semana chamando a atenção de todos para o cúmulo da irresponsabilidade com o cidadão catarinense.
Há exatos QUINZE dias mais de 200 correntistas da agência do Banco do Brasil de Pedras Grandes, no sul do Estado, descobriram um fato inacreditável: todo o dinheiro que haviam economizado e investido na poupança tinha sumido.
Desde então o que temos visto são pessoas que confiaram ao banco suas economias tentando receber alguma explicação do banco e – quem sabe – seu dinheiro de volta.
Por parte da diretoria do Banco do Brasil pouca – quase nenhuma – atitude para resolver o problema.
Segundo notícia publicada pelo jornal Diário Catarinense, na última sexta feira, o gerente-executivo da Rede Banco do Brasil/Besc, José Carlos Reis da Silva, disse que – abre aspas- “o banco tomou conhecimento sobre possíveis problemas em movimentações financeiras na agência do Besc de Pedras Grandes dia 20 de março” - fecha aspas.
O mesmo gerente disse, em entrevista a RBS TV, que o banco já iniciou o ressarcimento para aqueles que “comprovadamente tiveram prejuízo”.
Para mim, a atitude e as declarações dos dirigentes da instituição mostram duas coisas: omissão e descaso.
Os correntistas confiaram seu dinheiro ao banco e agora têm provar que fizeram os depósitos.
Isto é um absurdo!
A prevenção e reparação por danos patrimoniais e morais, assim como a facilitação de defesa com a inversão do ônus da prova em favor do cliente, estão asseguradas pelo Código de Defesa do Consumidor.
Neste caso ônus da prova cabe ao banco - e não ao cliente. É o banco que tem que comprovar que determinada conta não foi lesada – não é o cliente que tem que correr atrás do prejuízo causado pela própria instituição.
Até agora o Banco do Brasil só tem respondido ao que a imprensa questiona, mas não se manifestou oficialmente sobre o envolvimento de funcionários, nem divulgou o total dos valores que foram surrupiados.
Os clientes do banco já estão perdendo as esperanças de ver seu dinheiro de novo. Será que eles vão ter que esperar o fim das investigações e auditorias para ter uma explicação convincente?
Isso nós não podemos admitir de forma alguma.
Não podemos ficar calados diante desta irresponsabilidade.
O mínimo que se espera é transparência na apuração dos fatos e agilidade no ressarcimento dos danos sofridos pelos correntistas.
Quero manifestar meu apoio, na busca de justiça, aos clientes que foram lesados pelo Banco do Brasil de Pedras Grandes.
Estou encaminhando – hoje mesmo – um requerimento com mensagem de apoio aos correntistas que ficaram sem suas poupanças.
Mas – principalmente – estou solicitando que o Banco do Brasil explique a esta Casa, aos seus parlamentares, aos seus clientes e à sociedade catarinense, como tem encaminhado – efetivamente – as investigações para que esclareça o que aconteceu com dinheiro de mais de 200 correntistas de Pedras Grandes e qual a previsão para que todos tenham as quantias devidas de volta.
Também estou encaminhando um requerimento ao Procurador Geral de Justiça do Ministério Público de Santa Catarina, para que tome todas as medidas cabíveis a fim de garantir o direito dos clientes, por se tratarem de consumidores hiposuficientes nesta relação de consumo.
O Banco do Brasil tem a obrigação de prestar contas a sociedade.
Queremos agilidade e transparência no processo de investigação e ressarcimento, e – acima de tudo - respeito com as pessoas que foram lesadas pelo próprio banco.
Para encerrar vou usar frase que marcou o jornalista Boris Casoy: “Isto é uma vergonha”.
Muito obrigada.
Um comentário:
Ate que enfim deputada alguem pede explicações com relaçao ao descasso que aconteceu em pedras grandes, é uma humalhaçãao só esse povo dias a fio no banco em busca de seu dinheiro, mas até parece pelo descaso que estao indo pedir esmolas. Obrigada Deputada, por favor faça alguma coisa e que justiça seja feita os ladroes na cadeia.
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